quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Acima Mauro, Renato, Thalita, Sérgio, Giliane, João e Marcel...povo do Lepafe pensando no que fazer... em 15/12/2010. Foto: Priscilla (nossa mascote).

domingo, 21 de novembro de 2010

Abordagem ambiental interdisciplinar em bacias hidrográficas no Estado do Paraná

abordagam_ambiental.pngOrganizadores:
Mauro Parolin
Cecília Volkmer-Ribeiro
Josimeire Aparecida Leandrini
ISBN: 978-85-88753-15-0
Download




O livro “Abordagem ambiental interdisciplinar em bacias hidrográficas no Estado do Paraná” enfoca diferentes temas das ciências geográficas e biológicas que, pela abrangência e completude de cada capítulo, interessarão a um público amplo. O primeiro capítulo  inicia com a origem e evolução da Terra, para na sequência apresentar de forma brilhante os aspectos geográficos e geológicos do Estado do Paraná. O  segundo  capítulo  inicia  com uma  excelente  exposição sobre as principais causas que afetam o clima no Planeta e os principais métodos utilizados nos estudos do Quaternário. Os autores detalham, na  sequência, as mudanças que ocorreram no Quaternário em várias regiões do Estado do Paraná, sempre associando o clima aos tipos de vegetação que dominaram cada região em épocas  passadas.  No  terceiro  capítulo,  são  descritas  as  principais  bacias hidrográficas do Estado, não escapando aos autores aspectos acerca da geologia, clima,  relevo e  tipos de vegetação, além de  informações históricas e culturais. As esponjas, tratadas no quarto capítulo, são inicialmente enfocadas sob a ótica biológica, ecológica e evolutiva, para então serem introduzidos os métodos de  estudos  desse  interessante  grupo  de  organismos.  Em seguida  os  autores apresentam a descrição de todas as espécies de esponjas registradas no Estado do Paraná relacionando-as com o grau de preservação ambiental. Por fim, o capítulo que  aborda  as diatomáceas  apresenta  aspectos gerais  acerca de  sua biologia  e ecologia. Detalhes de coleta e preservação, além de uma chave de identificação para espécies coletadas em alguns riachos do Paraná, fazem desse capítulo uma contribuição considerável  para  os  pesquisadores  que  pretendem  iniciar  ou  se , aprofundar  nos  estudos  dessas  algas.  Esses dois capítulos representam uma importante contribuição para biólogos  interessados  em  biomonitoramento  e geógrafos  interessados em estudos paleoclimáticos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Buraco do Padre

O Buraco do Padre é mais uma dessas formidáveis paisagens esculpidas graças a ação constante da erosão.
Localizado no distrito de Itaiacoca (município de Ponta Grossa), tem em seu interior uma magnífica cascata formada pelo rio Quebra-Perna.
Os arenitos datam do período Devoniano da Era Paleozóica (Formação Furnas), este período teve início há pelo menos 416 milhões de anos e durou aproximadamente 57 milhões de anos.
É deste período os primeiros fósseis de insetos e anfíbios. 
Neste período havia a dominância dos peixes, e, as primeiras plantas terrestres (briófitas - ainda sem sistema de condução de seiva), eram predominantes.


Foto da entrada do Buraco do Padre
Ao fundo é possível ver parte da cascata do rio Quebra-Perna -
Foto: Mauro Parolin janeiro/2009

domingo, 25 de abril de 2010

O vulcão da geleira Eyjafjallajokull

Nas últimas duas semanas muito se falou sobre o lançamento de cinzas do vulcão situado na geleira Eyjafjallajokull, Islândia. 
Caos nos aeroportos europeus com milhares de vôos cancelados.
O vapor d'água e a fumaça espalhou-se por todo o norte europeu numa velocidade surpreendente.
http://f.i.uol.com.br/folha/mundo/images/10105144.jpeg


Algumas perguntas devem ser propostas aos defensores do aquecimento global:
1) Quantas indústrias e quanto combustível, seriam necessários para produzir tal efeito na atmosfera?
2) Esse fenômeno da natureza não seria mais uma prova de que o Homem pouco pode fazer em relação às grandes mudanças que a própria natureza opera?
Uma detalhe é certo, tão difícil quanto responder estas questões, é prununciar o nome dessa geleira.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Visão parcial do Salto Bananeira - Rio Ivaí (Engenheiro Beltrão, PR).

O Salto é resultado dos sucessivos derrames vulcânicos ocorridos na Era Mesozóica.

domingo, 18 de abril de 2010

Termoluminescência

A termoluminescência é a emissão de luz por meio do aquecimento dos minerais em baixa temperatura, entre 50 e 475ºC, sendo inferior à temperatura de incandescência. Certos minerais não metálicos e anidros, sobretudo os que contêm elementos alcalino-terrosos, como o cálcio, mostram esta propriedade. A termoluminescência é observada normalmente apenas durante o primeiro aquecimento, e não no reaquecimento, sendo que não é uma forma de transformação do calor em luz. A energia da luminescência já está presente no mineral, e é liberada através da excitação por leve aquecimento. Por outro lado, a incandescência é realmente uma transformação de calor em luz. O mineral com termoluminescência extinta pode ser recuperado quando é exposto a um raio excitante de alta energia, tais como radiação nuclear e raios-x, isto é, o mineral é recarregado. A Fluorita (CaF2) é um típico mineral termofluorescente. Além disso, a Calcita (CaCO3), Apatita (Ca(PO4)3(OH,F, Cl)), Escapolita (Na4Al3Si3O24Cl - Ca4AlSi3O8 - CaAl2Si2O8) e Quartzo (SiO2) mostram termoluminescência. Através da comparação da intensidade de radiação nuclear (raio excitante) com a da termoluminescência recuperada, pode-se determinar a idade do último evento térmico (aquecimento) do mineral. Este método aplicado em quartzo e plagioclásio é eficiente para datação (medir a idade da rocha ou mineral) de amostras com idade inferior à algumas dezenas de milhares de anos, sendo útil para a Vulcanologia e Arqueologia. Fonte: