segunda-feira, 26 de abril de 2010

Buraco do Padre

O Buraco do Padre é mais uma dessas formidáveis paisagens esculpidas graças a ação constante da erosão.
Localizado no distrito de Itaiacoca (município de Ponta Grossa), tem em seu interior uma magnífica cascata formada pelo rio Quebra-Perna.
Os arenitos datam do período Devoniano da Era Paleozóica (Formação Furnas), este período teve início há pelo menos 416 milhões de anos e durou aproximadamente 57 milhões de anos.
É deste período os primeiros fósseis de insetos e anfíbios. 
Neste período havia a dominância dos peixes, e, as primeiras plantas terrestres (briófitas - ainda sem sistema de condução de seiva), eram predominantes.


Foto da entrada do Buraco do Padre
Ao fundo é possível ver parte da cascata do rio Quebra-Perna -
Foto: Mauro Parolin janeiro/2009

domingo, 25 de abril de 2010

O vulcão da geleira Eyjafjallajokull

Nas últimas duas semanas muito se falou sobre o lançamento de cinzas do vulcão situado na geleira Eyjafjallajokull, Islândia. 
Caos nos aeroportos europeus com milhares de vôos cancelados.
O vapor d'água e a fumaça espalhou-se por todo o norte europeu numa velocidade surpreendente.
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Algumas perguntas devem ser propostas aos defensores do aquecimento global:
1) Quantas indústrias e quanto combustível, seriam necessários para produzir tal efeito na atmosfera?
2) Esse fenômeno da natureza não seria mais uma prova de que o Homem pouco pode fazer em relação às grandes mudanças que a própria natureza opera?
Uma detalhe é certo, tão difícil quanto responder estas questões, é prununciar o nome dessa geleira.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Visão parcial do Salto Bananeira - Rio Ivaí (Engenheiro Beltrão, PR).

O Salto é resultado dos sucessivos derrames vulcânicos ocorridos na Era Mesozóica.

domingo, 18 de abril de 2010

Termoluminescência

A termoluminescência é a emissão de luz por meio do aquecimento dos minerais em baixa temperatura, entre 50 e 475ºC, sendo inferior à temperatura de incandescência. Certos minerais não metálicos e anidros, sobretudo os que contêm elementos alcalino-terrosos, como o cálcio, mostram esta propriedade. A termoluminescência é observada normalmente apenas durante o primeiro aquecimento, e não no reaquecimento, sendo que não é uma forma de transformação do calor em luz. A energia da luminescência já está presente no mineral, e é liberada através da excitação por leve aquecimento. Por outro lado, a incandescência é realmente uma transformação de calor em luz. O mineral com termoluminescência extinta pode ser recuperado quando é exposto a um raio excitante de alta energia, tais como radiação nuclear e raios-x, isto é, o mineral é recarregado. A Fluorita (CaF2) é um típico mineral termofluorescente. Além disso, a Calcita (CaCO3), Apatita (Ca(PO4)3(OH,F, Cl)), Escapolita (Na4Al3Si3O24Cl - Ca4AlSi3O8 - CaAl2Si2O8) e Quartzo (SiO2) mostram termoluminescência. Através da comparação da intensidade de radiação nuclear (raio excitante) com a da termoluminescência recuperada, pode-se determinar a idade do último evento térmico (aquecimento) do mineral. Este método aplicado em quartzo e plagioclásio é eficiente para datação (medir a idade da rocha ou mineral) de amostras com idade inferior à algumas dezenas de milhares de anos, sendo útil para a Vulcanologia e Arqueologia. Fonte: